quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

"O Som e a Fúria", de William Faulkner

É um livro que dificilmente se arruma na prateleira. 
Hoje, ao (re)ler, das palavras surgiu uma intensidade sublime que me remeteu para um deslumbramento inesgotável.
É, de facto, verdade: por cada leitura, surge uma nova leitura; descobrem-se novos (e bons) pormenores que a velocidade (ou a curiosidade) da leitura anterior havia levado despercebidos. 
A narrativa cai delicadamente na profundeza - do nosso mais nosso - e "entendemos de súbito o que se nos afigurava estranho e confuso; e todo o quadro se abre luminosamente perante nós ", tal como acontece na grande poesia.        


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