É um livro que dificilmente se arruma na prateleira.
Hoje, ao (re)ler, das palavras surgiu uma intensidade sublime que me remeteu para um deslumbramento inesgotável.
É, de facto, verdade: por cada leitura, surge uma nova leitura; descobrem-se novos (e bons) pormenores que a velocidade (ou a curiosidade) da leitura anterior havia levado despercebidos.
A narrativa cai delicadamente na profundeza - do nosso mais nosso - e "entendemos de súbito o que se nos afigurava estranho e confuso; e todo o quadro se abre luminosamente perante nós ", tal como acontece na grande poesia.
Sem comentários:
Enviar um comentário