quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Eco


“... (...) Às vezes não tenho tanto a certeza de quem tem o direito de dizer quando um homem é louco e quando não é. Às vezes penso que não há ninguém completamente louco tal como não há ninguém completamente são até a opinião geral o considerar assim ou assado. É como se não fosse tanto o que um tipo faz, mas o modo como a maioria das pessoas o encara quando o faz. ...(...)”
William Faulkner, in 'Na Minha Morte'

As memórias das imagens

"(...) ... a essência de toda a verdadeira educação ou paideia é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito; ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como fundamento. ...(...)". 
Platão 

domingo, 22 de janeiro de 2012

Marcel Duchamp, John Cage and Samuel Beckett


"Nada é mais real que nada" 
Samuel Beckett 

Usufruir

- Usufruir do tempo, do espaço e do modo.
Usufruir! 
Com o olhar, com nada e com tudo. 
Sem ter medo do desejo. 
Ano, após ano, o tempo corre. Silenciosamente. 
(um silencio cheio - sabe o que sente a chuva, o frio e o escuro) 
Pudéssemos nós aproximar-nos do céu tal como ele se aproxima da terra.  
E usufruir dos pequenos nadas que valem tudo. 
- Só isso?
- Sim, só isso
- Usufruir entre dois sorrisos brancos de partilha? 
- Brancos?! Sim, do branco que amplifica o poema.   

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Goodbye to all that! 

Verticalidade


Crescemos perfumados de afectos e de mensagens de que a vida é para ser vivida, com verticalidade. Abraçamos projectos, no pressuposto do desinteresse. 
O tempo passou. 
(o tempo, também, passa) 
O colorido da paisagem transforma-se numa terrível tempestade. 
- Crescemos?
- Sim, crescemos. 
Sem que o mundo tivesse parado.