quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Newton Papers - Cambridge Digital Library

"Plato is my friend, Aristotle is my friend, but my greatest friend is truth."
                                Sir Isaac Newton (MS Add.3996, 88r)
Cambridge University Library holds the largest and most important collection of the scientific works of Isaac Newton (1642-1727). We present here an initial selection of Newton's manuscripts, concentrating on his mathematical work in the 1660s. Over the next few months we will be adding further works until the majority of our Newton Papers are available on this site.
Newton was closely associated with Cambridge. He came to the University as a student in 1661, graduating in 1665, and from 1669 to 1701 he held the Lucasian Chair of Mathematics. Under the regulations for this Chair, Newton was required to deposit copies of his lectures in the University Library. These, and some correspondence relating to the University, were assigned the classmarks Dd.4.18, Dd.9.46, Dd.9.67, Dd.9.68, and Mm.6.50.
In 1699 Newton was appointed Master of the Mint, and in 1703 he was elected President of the Royal Society, a post he occupied until his death.
After his death, the manuscripts in Newton's possession passed to his niece Catherine and her husband John Conduitt. In 1740 the Conduitt's daughter, also Catherine, married John Wallop, who became Viscount Lymington when his father was created first Earl of Portsmouth. Their son became the second earl and the manuscripts were passed down succeeding generations of the family.
In 1872 the fifth earl passed all the Newton manuscripts he had to the University of Cambridge, where they were assessed and a detailed catalogue made. Based on this catalogue, the earl generously presented all the mathematical and scientific manuscripts to the University, and it is these that form the Library's 'Portsmouth collection' (MSS Add. 3958-Add. 4007).
The remainder of the Newton papers, many concerned with alchemy, theology and chronology, were returned to Lord Portsmouth. They were sold at auction at Sotheby's in London in 1936 and purchased by other libraries and individuals.
In 2000 Cambridge University Library acquired a very important collection of scientific manuscripts from the Earl of Macclesfield, which included a significant number of Isaac Newton's letters and other papers.
See also

Orphée Orfeu pela Companhia Montalvo-Hervieu


Culturgest 
16,17 e 18 de Dezembro de 2011
"Orfeu, a mais humana das personagens divinas, que conseguia, com as notas da sua lira, encantar os animais selvagens e emocionar mesmo os seres inanimados. Orfeu do triste destino amoroso, que afrontou os Infernos em busca da sua amada Eurídice mas não conseguiu evitar olhar para trás e a perdeu para sempre.
Com esta criação a dupla Montalvo-Hervieu convida-nos a um mergulho extravagante nas profundezas do mito de Orfeu. Estes dois filhos de Dada souberam ao longo dos anos conquistar todos os públicos, dando a ver mundos coreográficos e visuais de uma riqueza exuberante. Esta leitura do mito de Orfeu marca uma viragem no seu trabalho, a meio caminho entre a ópera e a comédia musical, misturando vídeo, hip-hop, dança contemporânea e africana, canto e mesmo dança sobre andas… Outras tantas emoções e surpresas que dão vida a uma multiplicidade de Orfeus e Eurídices. Esta versão contemporânea do mito irá, de certeza, encantar-vos. "

Conversa com as ondas

- O mar tráz e o mar leva ... 
- O tempo? 
- Já chegou! 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Significado das palavras

"Apenas as palavras quebram o silêncio, todos os outros sons cessaram. Se eu estivesse silencioso, não ouviria nada. Mas se eu me mantivesse silencioso, os outros sons recomeçariam, aqueles a que as palavras me tornaram surdo, ou que realmente cessaram. Mas estou silencioso, por vezes acontece, não, nunca, nem um segundo. Também choro sem interrupção. É um fluxo incessante de palavras e lágrimas. Sem pausa para reflexão. Mas falo mais baixo, cada ano um pouco mais baixo. Talvez. Também mais lentamente, cada ano um pouco mais lentamente. Talvez. É-me difícil avaliar. Se assim fosse, as pausas seriam mais longas, entre as palavras, as frases, as sílabas, as lágrimas, confundo-as, palavras e lágrimas, as minhas palavras são as minhas lágrimas, os meus olhos a minha boca. E eu deveria ouvir, em cada pequena pausa, se é o silêncio que eu digo quando digo que apenas as palavras o quebram. Mas nada disso, não é assim que acontece, é sempre o mesmo murmúrio, fluindo ininterruptamente, como uma única palavra infindável e, por isso, sem significado, porque é o fim que confere o significado às palavras.". 
Samuel Beckett, in 'Textos para Nada'