quinta-feira, 22 de outubro de 2009

ALA - António Lobo Antunes

Desconhecia, por completo, o conteúdo do último livro de António Lobo Antunes: “Que Cavalos são Aqueles que fazem sombra no Mar”.

Falta grave (mas sem dolo) suprida por um convite de um amigo que me permitiu assistir, hoje, ao final da tarde, à apresentação da obra.

Que Livro! Ribatejo, Marialvas, um pedófilo, que engata rapazinhos no Parque Eduardo VII e a criada que sabe todos os segredos …

É impressão minha ou já ouvi estes ingredientes, em algum lado?!

Sim, é verdade, o ALA tem um timbre envolvente, baixo mas envolvente, como os livros que escreve e os olhos azuis que transporta.

Muito agradecida, meu querido Luís, bem sabes quanto gostei!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Gente Grande da minha terra


"Não semos nada, nada".
Nada!
Certamente a festejar e a dizer, baixinho, "tu que sabes e eu que sei, cala-te tu que eu me calarei".
Xiuuuuuu"não semos nada"!

domingo, 18 de outubro de 2009

Caderno Afegão

Depois de “Oriente Próximo”, chegou




Li aqui, o que bem descreve este óptimo livro: “… Aquilo que aqui, a ocidente, a milhares de quilómetros de distância, é apenas um borrão sem nome, uma massa de ideias vagas e de lugares-comuns, geopolítica e geoestratégia, toma a forma de gente concreta, ganha contornos, espessura, rosto. O facto de Alexandra Lucas Coelho escrever tão bem faz o resto. É o meio de transporte em que viajamos por um lugar aonde, é quase certo, nunca iríamos de outro modo. …”.
Contou-me uma amiga, também, (grande) Jornalista que a autora do livro é de uma coragem atrevida, de valores absolutos, uma Mulher de uma fibra que ultrapassa a distância dos locais que visita. Não é ficção!

Terminei o “Caderno Afegão”, a imaginar o que seria estar frente-a-frente com os Budas de Bamiyan”!

Resta-nos, esperar por mais viagens, mais livros.
Como diria o poeta “venham mais cinco. Duma assentada, que eu pago já”!

Take this Waltz

“… Deixaria neste livro
toda a minha alma.
Este livro que viu
as paisagens comigo
e viveu horas santas.
Que pena dos livros
que nos enchem as mãos
de rosas e de estrelas
e lentamente passam! (...)"



"Take this Waltz", continua, tal como continuará Lorca, na prosa, na poesia, de geração em geração:"Intemporal, sensual e profano. Indomável cigano".