Uma galinha que protege os seus ovos e lê todos os dias, para aprender, num belíssimo encontro entre emoções e palavras.
sábado, 24 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
ALA - António Lobo Antunes
Desconhecia, por completo, o conteúdo do último livro de António Lobo Antunes: “Que Cavalos são Aqueles que fazem sombra no Mar”.
Falta grave (mas sem dolo) suprida por um convite de um amigo que me permitiu assistir, hoje, ao final da tarde, à apresentação da obra.
Que Livro! Ribatejo, Marialvas, um pedófilo, que engata rapazinhos no Parque Eduardo VII e a criada que sabe todos os segredos …
É impressão minha ou já ouvi estes ingredientes, em algum lado?!
Sim, é verdade, o ALA tem um timbre envolvente, baixo mas envolvente, como os livros que escreve e os olhos azuis que transporta.
Muito agradecida, meu querido Luís, bem sabes quanto gostei!
Falta grave (mas sem dolo) suprida por um convite de um amigo que me permitiu assistir, hoje, ao final da tarde, à apresentação da obra.
Que Livro! Ribatejo, Marialvas, um pedófilo, que engata rapazinhos no Parque Eduardo VII e a criada que sabe todos os segredos …
É impressão minha ou já ouvi estes ingredientes, em algum lado?!
Sim, é verdade, o ALA tem um timbre envolvente, baixo mas envolvente, como os livros que escreve e os olhos azuis que transporta.
Muito agradecida, meu querido Luís, bem sabes quanto gostei!
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Gente Grande da minha terra
"Não semos nada, nada".
Nada!
Certamente a festejar e a dizer, baixinho, "tu que sabes e eu que sei, cala-te tu que eu me calarei".
Xiuuuuuu"não semos nada"!
domingo, 18 de outubro de 2009
Caderno Afegão
Depois de “Oriente Próximo”, chegou
Li aqui, o que bem descreve este óptimo livro: “… Aquilo que aqui, a ocidente, a milhares de quilómetros de distância, é apenas um borrão sem nome, uma massa de ideias vagas e de lugares-comuns, geopolítica e geoestratégia, toma a forma de gente concreta, ganha contornos, espessura, rosto. O facto de Alexandra Lucas Coelho escrever tão bem faz o resto. É o meio de transporte em que viajamos por um lugar aonde, é quase certo, nunca iríamos de outro modo. …”.
Contou-me uma amiga, também, (grande) Jornalista que a autora do livro é de uma coragem atrevida, de valores absolutos, uma Mulher de uma fibra que ultrapassa a distância dos locais que visita. Não é ficção!
Terminei o “Caderno Afegão”, a imaginar o que seria estar frente-a-frente com os “Budas de Bamiyan”!
Resta-nos, esperar por mais viagens, mais livros.
Terminei o “Caderno Afegão”, a imaginar o que seria estar frente-a-frente com os “Budas de Bamiyan”!
Resta-nos, esperar por mais viagens, mais livros.
Como diria o poeta “venham mais cinco. Duma assentada, que eu pago já”!
Take this Waltz
“… Deixaria neste livro
toda a minha alma.
Este livro que viu
as paisagens comigo
e viveu horas santas.
toda a minha alma.
Este livro que viu
as paisagens comigo
e viveu horas santas.
Que pena dos livros
que nos enchem as mãos
de rosas e de estrelas
e lentamente passam! (...)"
que nos enchem as mãos
de rosas e de estrelas
e lentamente passam! (...)"
"Take this Waltz", continua, tal como continuará Lorca, na prosa, na poesia, de geração em geração:"Intemporal, sensual e profano. Indomável cigano".
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