Poder-se-á amar uma Cidade como se fosse gente, percorrer-lhe as ruas, saborear-lhe os sons e escutar-lhe as quadras coloridas dos pregões?
Poder-se-á amar Lisboa em cada janela pendurada no vento, como os antigos? E poderá Lisboa amar-nos como se gente fosse, agarrar-nos por dentro até se diluir em nós?
Lisboa, pequena e íntima, é, por vezes, cruel, quando a escuridão da noite corta o recato ou as paredes das imagens não filam a podridão dos homens.
Mas no sempre, Lisboa fala-nos baixinho, ao ouvido, como quem desperta os sentidos e a compreensão. Refresca-nos com a água da chuva e surpreende-nos com novos sabores, com novas cores, com o mesmo sorriso de menina.
Lisboa de sempre, será sempre Lisboa, uma Cidade que se ama e que nos ama, como se fosse gente.
Poder-se-á amar Lisboa em cada janela pendurada no vento, como os antigos? E poderá Lisboa amar-nos como se gente fosse, agarrar-nos por dentro até se diluir em nós?
Lisboa, pequena e íntima, é, por vezes, cruel, quando a escuridão da noite corta o recato ou as paredes das imagens não filam a podridão dos homens.
Mas no sempre, Lisboa fala-nos baixinho, ao ouvido, como quem desperta os sentidos e a compreensão. Refresca-nos com a água da chuva e surpreende-nos com novos sabores, com novas cores, com o mesmo sorriso de menina.
Lisboa de sempre, será sempre Lisboa, uma Cidade que se ama e que nos ama, como se fosse gente.
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