sexta-feira, 26 de março de 2010

I Grieve



Aflige-me, o vazio do nada a bater nos espelhos molhados de egoismo. 
Aflige-me, o caminhar indiferente das mãos vazias. 
Aflige-se, o tempo seco das cores dos olhos.
Aflige-se, o respirar artificial dos sorrisos forçados. 
Aflige-se, o silencio das gargalhadas sem rosto. 
Aflige-me, o mundo das sombras.  

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