domingo, 7 de fevereiro de 2010

De volta a Madrid



Como se magia fosse, reencontramo-nos naquele cruzamento onde, estúpida e secamente, nos despedimos por inflexibilidade ou incompreensão da juventude. 
Quinze anos depois, voltar a esse baú, ter a coragem de o abrir, é regressar ao bonito álbum das memórias com o mesmo sorriso daqueles cheiros; é voltar a sentir o quente dos castanhos da Cataluña e o sabor a sal do nosso Mar; é ter a possibilidade de te dar a mão para não largar nunca mais. 
Interessante estes cristais Lorquinos que, inesperadamente, voltam a trazer aquele céu estrelado e nos permitem reencontrar as estrelas, tal como deixámos.

Vuelta de paseo - Asesinado por el cielo. Entre las formas que van hacia la sierpe y las formas que buscan el cristal, dejaré crecer mis cabellos. Con el arbol de muñones que no canta y el niño con el blanco rostro de huevo. Con los animalitos de cabeza rota y el agua harapienta de los pies secos.Con todo lo que tiene cansancio sordomudo y mariposa ahogada en el tintero.Tropezando con mi rostro distinto de cada día. ¡Asesinado por el cielo!” F.G. Lora

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