domingo, 11 de outubro de 2009

A Nossa Janela

Da Nossa Janela, haverá vento sem parar!
Paragem regular e refúgio fiel, permaneceu firme aos comentários e transparente ao soslaio.
Guardou-nos, por dentro e por fora, como quem estende um regaço abnegado.
De aspecto quente e perfumado, apenas por breves e ingénuos descuidos, converteu o branco da lucidez e deixou entrar a transparência da poeira.
Indiferente aos olhares da cobiça, aguentará firme a tentação visceral dos que marcam passo, na comédia hilariante.
E se, um dia, por lá acabarmos, será nos mesmos lugares.
“… Como é meu velho costume não tenho nada a dizer sobre este filme que aliás, neste preciso momento ainda não se encontra concluído.
E como é sabido, estas coisas de cinema só se sabem no fim.»
João César Monteiro

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